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Agricultura familiar é responsável por 72,7% das áreas rurais

Minas é o estado da região Sudeste com o maior número de estabelecimentos da agricultura familiar e o segundo do país

Verduras e legumes em uma cesta.
Agricultura familiar mantém bancos de alimentos em Minas. (Foto: Gpointstudio/Freepik)
Washington Bonifácio
24 de julho de 2021
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Neste fim de semana comemora-se o Dia Nacional e Internacional da Agricultura Familiar. Em Minas Gerais, a Emater é uma das instituições responsáveis por acompanhar o trabalho de milhares de pequenos produtores rurais que abastecem bancos de alimentos, instituições públicas e o mercado privado. Na avaliação do diretor Técnico da Emater-MG, Feliciano Nogueira de Oliveira, a agricultura familiar tem apresentado grande expressividade na geração de emprego e renda, além de desempenhar um papel significativo na sustentabilidade dos processos produtivos.

“É o público prioritário da empresa e que está presente de maneira significativa nas diversas agendas estratégicas que nós atuamos. Onde prevalece a agricultura familiar, como é o caso dos estabelecimentos rurais do estado, há  uma demanda muito forte pelo serviço de assistência técnica e extensão rural”, afirma.

Caixa com legumes e verduras

72,7% dos estabelecimentos rurais são de pequenos agricultores, diz pesquisa. (Foto: Gpointstudio/Freepik)

Cartilha da Agricultura Familiar

O Instituto de Políticas e Desenvolvimento Sustentável da UFV elaborou uma cartilha a partir dos dados do Censo Agropecuário de 2017, que mostra um novo retrato da Agricultura Familiar de Minas Gerais. “Os resultados mostram que, em Minas Gerais, 72,7% dos estabelecimentos rurais são de agricultores familiares. Além disso, Minas é o estado da região Sudeste com o maior número de estabelecimentos da agricultura familiar e o segundo do país. Os estabelecimentos da agricultura familiar estão concentrados nas mesorregiões: Sul/Sudoeste de Minas (18,4%), Norte de Minas (17,4%) e Zona da Mata (15,5%)”, explica o professor Marcelo José Braga da UFV.

A cartilha detalha também outras informações como o gênero, faixa etária e o nível de instrução do responsável pelo estabelecimento; o número de pessoas ocupadas na agricultura familiar; uso de tecnologias; valor da produção das principais culturas, dentre outras; além de uma análise comparativa com os dados do Censo Agropecuário de 2006.

Na avaliação da secretária de Agricultura, Ana Valentini, é fundamental para os gestores públicos conhecer o perfil da agricultura familiar no estado. “Na medida em que conhecemos o nosso público, suas características, dificuldades e as suas demandas, aumentamos a qualidade e a eficiência do atendimento prestado e no uso dos recursos públicos. E isso é respeito com o cidadão”, afirma.

Nesta semana, o canal da Emater no Youtube abordou a importância da agricultura familiar na produção de alimentos; o cooperativismo e o uso das redes sociais para potencializar as vendas. Vale a pena conferir!

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