Além de China, os Estados Unidos também importaram carne brasileira
A carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, exportada em julho, finalizou o mês com 166,2 mil toneladas. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Camex), a média diária atingiu 7,5 mil toneladas. O volume embarcado em julho teve um avanço de 18,46% com relação a junho deste ano, quando foram embarcadas 140,3 mil toneladas. Porém no comparativo anual, o total embarcado, neste mês, teve uma queda de 1,77% frente ao total exportado em julho do ano passado, que exportou 169,2 mil toneladas.
De acordo com o analista de mercado da Scot Consultoria, Rodrigo Queiroz, os embarques de carne bovina tiveram um saldo positivo, no comparativo mensal, por causa da alta demanda internacional, principalmente para a China. “Falta produto no mercado internacional e o Brasil se consolidou como principal país para o abastecimento de carne bovina, o que impulsionou também foram os Estados Unidos, entrando na lista dos principais importadores da nossa carne bovina”, informou. Ainda segundo o analista, a ausência da Argentina nas exportações também contribuiu para o aumento das exportações, principalmente para a China.
O valor negociado para o produto foi de US$ 902.596 milhões no acumulado de julho deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de julho do ano anterior foi de US$ 690.895 milhões. A média diária ficou em US$ 41.027 milhões e registrou uma valorização de 36,58%, frente ao observado em julho do ano passado, que ficou em US$ 30.038 milhões. No início da reportagem mostramos que na comparação mensal, com relação ao ano anterior, o volume exportado foi menor, mas o valor em negociações foi maior devido ao reajuste no preço, por causa do valor da arroba do boi gordo.