De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no ano passado foram 136 novos produtos registrados
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento afirma que, em 2022, o Brasil bateu recorde no registro de defensivos de baixo impacto. Ao todo, foram 136 novos produtos formulados, sendo que 79 tem uso autorizado para a agricultura orgânica. Segundo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, foi o maior número de registros desse tipo de produto em um mesmo ano.
Os defensivos de baixo impacto são produzidos com ativos biológicos, microbiológicos, semioquímicos, bioquímicos, fitoquímicos, além de outros reguladores de crescimento. Além do baixo impacto toxicológico e ambiental, esses produtos beneficiam as culturas de suporte fitossanitário insuficiente (minor crops), já que são registrados por pragas e não por culturas.
Com os registros, os produtores rurais passam a contar com novas alternativas de produtos microbiológicos feitos a partir de organismos inéditos. Os novos defensivos de baixo impacto ajudam no controle de pragas em plantas e podem ser usados em diferentes tipos de cultivos. “Estes produtos representam novas alternativas para controle de plantas daninhas que podem causar grande impacto à produtividade, com menor toxicidade ao homem e ao meio ambiente do que outras alternativas hoje autorizadas”, ressalta a coordenadora-geral substituta de Agrotóxicos e Afins, Marina Dourado.
Segundo o Mapa, a criação de novos defensivos genéricos ajuda a melhorar a concorrência de mercado, gerando um comércio mais justo e com menores custos de produção para os agricultores brasileiros. Todos os produtos passaram por análise e foram aprovados por órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, seguindo critérios científicos alinhados às melhores práticas internacionais.
