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Emater-MG desenvolve projeto para devolução de embalagens de agrotóxicos

Projeto Campo Limpo é coordenado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV)

(Foto: Emater-MG)
Guto Moreira
14 de janeiro de 2023
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Municípios produtores de café de Minas Gerais estão contribuindo para que embalagens vazias de agrotóxicos tenham o descarte correto. Após o uso do produto, as embalagens podem contaminar o solo e os cursos d’água, além de colocar em risco a saúde do produtor.

Desde 2021, a Emater-MG desenvolve o Projeto Campo Limpo, ação coordenada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV). Os técnicos da empresa são responsáveis pela mobilização dos produtores, definição da logística e acompanhamento das devoluções das embalagens nas comunidades rurais.

Guaxupé

No Sul de Minas, a unidade regional de Guaxupé compreende onze municípios. As ações de recolhimento são feitas uma ou duas vezes, anualmente, em cada município participante. “A comprovação da entrega das embalagens garante pontuação ao produtor interessado em obter ou renovar a certificação”, comenta o coordenador regional da Emater-MG, Marcelo Bonfim.

26 mil unidades devolvidas

Atuando no programa Certifica Minas Café, o técnico da Emater-MG Geraldo José Rodrigues participa de ações de recolhimento de embalagens em quatro municípios que participam do Projeto Campo Limpo: Guaranésia, Monte Santo de Minas, Itamogi e São Tomás de Aquino. Em 2022, foram recolhidas 26 mil unidades de embalagens.

“Cada produtor fica com um recibo que comprova a devolução da embalagem. Esta devolução é chamada de logística reversa, uma obrigação de quem compra os defensivos”, finaliza.

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