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Epamig suspende mais de 150 mil garrafas de azeite em sete estados do país

Maria da Fé, no Sul de Minas, conta com um campo experimental de análises químicas do produto

Produção de azeite em Baependi. (Foto: Reprodução/Olivais Gamarra)
Guto Moreira
27 de dezembro de 2021
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante operação neste mês de dezembro, suspendeu a comercialização de mais de 150 mil garrafas de azeite de oliva de 24 marcas consideradas impróprias para o consumo. A ação foi realizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina. Segundo o ministério, o produto é o segundo mais adulterado do mundo.

Pioneira na extração de azeites extravirgens, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), desenvolve projetos desde a escolha de mudas e áreas de plantio, até o envase e a avaliação da qualidade do produto final. De acordo com a Epamig, o produto deve atender às especificações da Instrução Normativa 1/2012 do Mapa que define que “azeite de oliva é o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente ou pela mistura com outros óleos”. Outra recomendação é se atentar a cor da embalagem. Quanto ao armazenamento, os azeites devem estar em ambientes frescos e longe de luz forte.

Os azeites mais encontrados pertencem ao grupo Azeite de Oliva Virgem, dividido em três tipos: Extravirgem (com acidez de até 0,8%), Virgem (com acidez de até 2%) e Lampante (com acidez superior a 2%). A Epamig avalia alguns destes fatores no laboratório de análises químicas que funciona no Campo Experimental de Maria da Fé, no Sul de Minas.

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