Maria da Fé, no Sul de Minas, conta com um campo experimental de análises químicas do produto
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante operação neste mês de dezembro, suspendeu a comercialização de mais de 150 mil garrafas de azeite de oliva de 24 marcas consideradas impróprias para o consumo. A ação foi realizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina. Segundo o ministério, o produto é o segundo mais adulterado do mundo.
Pioneira na extração de azeites extravirgens, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), desenvolve projetos desde a escolha de mudas e áreas de plantio, até o envase e a avaliação da qualidade do produto final. De acordo com a Epamig, o produto deve atender às especificações da Instrução Normativa 1/2012 do Mapa que define que “azeite de oliva é o produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente ou pela mistura com outros óleos”. Outra recomendação é se atentar a cor da embalagem. Quanto ao armazenamento, os azeites devem estar em ambientes frescos e longe de luz forte.
Os azeites mais encontrados pertencem ao grupo Azeite de Oliva Virgem, dividido em três tipos: Extravirgem (com acidez de até 0,8%), Virgem (com acidez de até 2%) e Lampante (com acidez superior a 2%). A Epamig avalia alguns destes fatores no laboratório de análises químicas que funciona no Campo Experimental de Maria da Fé, no Sul de Minas.