Investimento será de R$ 2 milhões e vai beneficiar produtores do norte de Minas
Uma parceria entre o governo de Minas, Ministério das Relações Exteriores e Universidade Federal de Lavras (UFLA) está viabilizando a construção de um Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Algodoeiras (CEDETAC) em Catuti, no Norte de Minas. O projeto faz parte do Programa Mineiro de Incentivo ao Algodão (Proalminas). Os investimentos chegam a R$ 2 milhões de reais e vão beneficiar produtores de toda a região.
De acordo com o governo do estado, o Programa Mineiro de Incentivo ao Algodão (Proalminas) já conseguiu melhorar a produtividade do setor, passando de uma média de 50 arrobas de algodão em caroço por hectare para 200 arrobas por hectare. A produção atualmente é beneficiada em uma mini-usina que fica em Mato Verde, também na região Norte do estado. O tempo de espera para o beneficiamento da produção era de até 9 meses e agora, com o CEDETAC, deve cair para cerca de 3 meses. “A capacidade de processamento, que é de 3 mil quilos por dia na miniusina, saltará para 23 mil quilos diários após a conclusão da nova unidade. Com isso, devemos ampliar e muito a área plantada”, afirma o coordenador do Projeto de Retomada do Algodão no Norte de Minas, José Tibúrcio de Carvalho Filho.
Já foram investidos R$ 600 mil reais na construção da estrutura. O recurso vem do Fundo Algominas e foram usados na compra de equipamentos, consultoria e serviços. O CEDETAC vai fortalecer a cadeia produtiva e será usada também para o treinamento de produtores de países africanos interessados em transferência de tecnologia.
De acordo com o governo de Minas, a produtividade da cultura algodoeira no Norte do estado quadruplicou nas últimas duas décadas. O fortalecimento do setor alavancou a criação de emprego e renda na região, atraindo interesse de países com características semelhantes às do semiárido mineiro. Além da construção do CEDETAC, o Proalminas introduziu novas tecnologias, boas práticas no manejo das lavouras e no controle de pragas.