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Hortaliças registram queda nos preços

Batata e cebola apresentaram maiores variações nas Ceasas, no último mês

Foto de batata, cenoura e cebola. Metade dos alimentos está do lado de fora de uma sacola de compras. Os alimentos na sacola estão por cima de uma mesa.
 Foto: iStock/Mapa
Washington Bonifácio
20 de julho de 2021
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A queda no preço das hortaliças chegou a 30% nas Centrais de Abastecimento (Ceasas). A batata e cebola apresentaram as maiores reduções. A cenoura chegou a ficar 15,32% mais barata no atacado, em Minas Gerais. Para o tomate, o movimento de preços não foi uniforme nas Ceasas, indo de uma contração de 25,12%, em Belo Horizonte, até uma elevação de 21,34%, registrada em Rio Branco. Os dados estão no 7º Boletim Prohort, divulgado na quinta-feira passada (15/07).

No caso da cenoura e da batata, o declínio das cotações é um movimento verificado desde o início deste ano, mesmo que algumas altas pontuais tenham sido registradas. Para o tubérculo, o aumento de oferta do produto, devido à intensificação da safra das secas e início da entrada da safra de inverno, influenciou na queda de preços. Já para a raiz, a queda nos preços se justifica pela boa performance da produção na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, em função das condições climáticas favoráveis. É preciso ressaltar que o cenário não está sendo favorável ao produtor neste ano, o que pode influenciar na área plantada para a próxima safra.

Previsões

Para julho, a tendência é a de que esta redução continue, mas a intensidade dependerá da ocorrência de alguma chuva nas áreas produtoras, o que pode dificultar a colheita, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul do país.

Frutas

Dentre as frutas analisadas pela Conab, destaca-se a redução de preços da laranja, explicada pela baixa demanda, aliada à menor qualidade das frutas e o tempo frio em diversas regiões do país.

No movimento contrário, a maçã teve alta nas cotações. A elevação é influenciada pelo maior controle de oferta da fruta pelos classificadores em meio ao fim da colheita da variedade fuji. Nos próximos meses, os preços podem ser mantidos e ter pequenos aumentos, de acordo com a capacidade dos classificadores em controlar a oferta via utilização das câmaras frias. As exportações dessa fruta nos seis primeiros meses deste ano subiram 79,72% em relação ao primeiro semestre de 2020, chegando a um volume comercializado de 92,9 mil toneladas.

Outras informações sobre a comercialização de frutas e hortaliças podem ser acessadas na íntegra do boletim disponível no site da Companhia.

Veja aqui sobre importação de milho da Argentina.

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