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IMA fiscaliza a vacinação contra aftosa na região Centro-Oeste

Campanha vai até o fim do mês e a expectativa é que 10 milhões de animais sejam imunizados em todo o estado

As equipes do IMA conferem a quantidade e o armazenamento de doses, além de acompanhar a vacinação. (Foto: Ricardo Miranda)
Ricardo Miranda
15 de novembro de 2021
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Fiscais do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) estão acompanhando a vacinação contra a febre aftosa em propriedades rurais da região Centro-Oeste do estado. Em Divinópolis, as equipes estiveram em uma fazenda que recria e vende gado e foi escolhida para receber o monitoramento.

IMA vai visitar 12 propriedades perto de Divinópolis. (Foto: Ricardo Miranda)

A segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa em Minas Gerais vai até o fim do mês. O IMA estima que 10 milhões de bovinos e bubalinos com menos de 24 meses de vida sejam imunizados. Até o fim da campanha, os fiscais do instituto vão percorrer propriedades rurais consideradas de alto risco de contágio para acompanhar a aplicação das doses.

Na comunidade dos Lopes, na zona rural de Divinópolis, a equipe do IMA esteve na fazenda do produtor Ricardo da Silva, que trabalha com recria e venda de gado. Os fiscais conferiram a quantidade e a situação de armazenamento de doses e monitoraram a aplicação das vacinas nos cerca de 150 animais. “Hoje vão sair 52 novilhas que estão vendidas e sem a vacina eu não conseguiria trabalhar”, comenta o produtor.

Propriedades de alto risco

O fiscal agropecuário do IMA André de Paula Rodrigues acompanha a vacinação em Divinópolis. (Foto: Ricardo Miranda)

O escritório do IMA em Divinópolis também é responsável pela fiscalização de propriedades rurais em Carmo do Cajuru, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste. Nas quatro cidades, a meta é visitar 12 fazendas até o fim da campanha de vacinação no próximo dia 30. Os locais são escolhidos de acordo com o risco de contágio.

O fiscal agropecuário do IMA André de Paula Rodrigues explica que o risco é definido por conta da movimentação dos animais. Em fazendas onde há compra e venda mais frequente de gado, a possibilidade de contágio é maior e, por isso, os agentes acompanham a vacinação para monitorar a saúde do rebanho. A lista com as propriedades monitoradas é definida a cada seis ou 12 meses, dependendo da demanda.

Nesta propriedade em Divinópolis, 150 animais vão ser vacinados. (Foto: Ricardo Miranda)

“A gente elege algumas propriedades que têm mais risco de transmissão de febre aftosa. Essas propriedades de maior risco são caracterizadas de acordo com a movimentação de animais, então, via de regra, a gente seleciona as propriedades com base nos critérios de movimentação, compra e venda de gado”, explica o fiscal do IMA.

A febre aftosa é uma doença grave que pode levar à morte dos animais. O Brasil é considerado zona livre de circulação da doença, status definido pela Organização Mundial de Saúde Animal. Minas Gerais não tem circulação do vírus graças à vacinação. “Hoje o país todo é caracterizado como livre de febre aftosa. Esse status é importante porque é o principal entrave que podemos ter para a exportação de carne e outros embargos econômicos. Manter o país e o estado livres da febre aftosa é importante para não termos nenhuma sanção nesse sentido”, finaliza o fiscal.

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