Cerca de 24 milhões de animais foram imunizados em MG, mas alguns municípios ficaram abaixo da média do estado
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) divulgou nesta semana o balanço da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado. Até o dia 18/06, quando terminou o prazo para os produtores rurais enviarem as declarações de vacinação, cerca de 24 milhões de animais dos rebanhos mineiros já haviam sido imunizados. O número equivale a 97,6% do total de bovinos e bubalinos do estado.
O prazo para envio da declaração foi prorrogado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa) por conta do enfrentamento à Covid-19. Neste ano, 350 mil produtores rurais enviaram a documentação.
O IMA vê como positivo o balanço da campanha e atribui os números ao compromisso dos pecuaristas e às iniciativas de conscientização desenvolvidas pelo governo do estado ao longo da campanha.
Os dados da vacinação mostram que a maioria dos municípios de Minas conseguiu superar a meta de vacinação contra a febre aftosa. De acordo com o coordenador estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa, o fiscal do IMA Natanael Lamas Dias, apesar da pandemia, o alto índice alcançado confirma o cuidado do produtor rural com a sanidade do rebanho. “Todas as regiões do estado fecharam com índices acima de 90%, atendendo ao planejado pelo programa de vacinação contra febre aftosa. Porém, tivemos problemas pontuais em alguns municípios”, explica.
De acordo com o governo do estado, os municípios que alcançaram índice de vacinação abaixo da média são: Santana dos Montes, Catas Altas, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Caeté, Sabará, Santa Luzia, Piedade de Caratinga, Bugre, Imbé de Minas, Ubaporanga, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo, Chapada do Norte, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Presidente Kubitschek, Serra Azul de Minas, Mamona, Jaíba, Matias Cardoso, Nova Porteirinha, São João das Missões, Iamim, Padre Carvalho, Varzelândia, São Gotardo, Novo Cruzeiro, Setubinha e Itaipé.
A vacinação contra a febre aftosa é fundamental para Minas Gerais manter o status de área livre de febre aftosa. O reconhecimento é feito pela Organização Mundial de Saúde e é importante para a manutenção de acordos internacionais.