Própolis produzida por abelhas Apis mellifera poderá ser incorporada a produtos de saúde, higiene e alimentos
Os professores Masaharu Ikegaki e Pedro Rosalen, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), há 14 anos desenvolvem estudos com uma variedade de abelhas nativas brasileiras sem ferrão, em extinção no país. O objetivo da pesquisa é descobrir se a própolis e a geoprópolis (mistura de barro e própolis) possuem atividades farmacológicas.
Masaharu e Pedro também se dedicam a uma pesquisa que estuda a diversidade e caracterização das própolis brasileiras produzidas por abelhas Apis mellifera, como fonte de novas moléculas com atividades biológicas e farmacológicas, e que possa ser incorporada a produtos de saúde, higiene, alimento e alimento funcional.
Angel Roberto Barchuk, professor do Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento, vinculado ao Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), pesquisa há quase 20 anos como as castas de abelhas, tanto rainhas quanto operárias, se desenvolvem.
Já a professora Marina Wolowski Torres, do Instituto de Ciências da Natureza (ICN), coordenou a elaboração do primeiro diagnóstico brasileiro de diversidade biocultural, que aponta riscos e oportunidades relacionados aos polinizadores, à polinização e à produção de alimentos no Brasil. Atualmente, o grupo de pesquisa da docente elabora um projeto chamado “Síntese sobre Intensificação da polinização: Biodiversidade e Agricultura Sustentável (SPIN)”. O intuito é fornecer evidências científicas sobre a polinização agrícola no Brasil.
Veja também: Polinização aumenta produtividade do café.
Pós-geadas: polinização aumenta a produtividade de lavoura de café em 20%