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Preço do tomate subiu quase 57% em apenas um mês em Divinópolis

Pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais revela que desde o início do ano o preço dos alimentos subiu 18,9%

Tomate foi o produto com maior aumento de preço. (Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Ricardo Miranda
15 de dezembro de 2022
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Uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais (Nepes) de um centro universitário de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, revela que o custo da cesta básica de alimentos na cidade subiu 5,92% em novembro. Entre os itens que tiveram alta no preço, o grande destaque foi o tomate. Em um mês, o preço do quilo do produto subiu 56,82%.

Em novembro, a cesta básica de alimentos em Divinópolis custou R$ 637,52. No mês anterior o preço foi R$ 601,91. Nos últimos 12 meses, ou seja, na comparação com dezembro de 2021, a elevação foi de 21,4%. O acumulado deste ano, de janeiro a novembro, foi de 18,9%. A pesquisa atual foi feita de 22 a 26 de novembro, em cinco supermercados da cidade.

A cesta básica de alimentos é composta por 13 produtos, em quantidade suficiente para o sustento e bem estar de um trabalhador em idade adulta durante um mês, em quantidades balanceadas de todos os nutrientes necessários para a saúde. Dos itens pesquisados, 11 tiveram aumento no preço e apenas 3 apresentaram redução.

Produtos mais caros

Entre os produtos que ficaram mais caro, o tomate foi o grande vilão. Em outubro, o quilo era vendido, em média, por R$ 5,09. Já em novembro o preço passou para R$ 7,99. “No caso do tomate que apresentou a maior alta, o motivo deve-se a menor oferta por causa do fim dos frutos na safra de inverno”, explica o professor Wagner Almeida, coordenador da pesquisa. Os outros itens com aumento de preço foram feijão (10,38%), óleo (8,43%), farinha (7,96%), manteiga (4,74%), açúcar (4,66%), batata (4,36%), arroz (3,31%) e café (2,41%).

Por outro lado, dois itens ficaram mais baratos em novembro. O pão francês, com redução de 11,29% no preço e o leite, com queda de 3,11%. “No caso do leite, enfraquecimento da demanda diante dos altos patamares de preço e a maior oferta de leite no campo explicaram as retrações no mês”, finaliza o professor.

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