Ações serão desenvolvidas em 177 municípios das regiões Norte, Vale do Jequitinhonha e Mucuri com menores índices de IDH
Agricultores familiares de 177 municípios mineiros vão ser beneficiados pelo Pró Agri Saúde (Projeto de Integração das Ações de Vigilância em saúde para Agricultura Familiar). O objetivo da iniciativa é fortalecer as ações estratégicas de vigilância em saúde e de desenvolvimento regional e sustentável.
A escolha dos municípios beneficiados pelo projeto seguiu o critério de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Ao todo, R$ 28,3 milhões vão ser disponibilizados para desenvolver as ações do projeto. A partir da liberação do recurso para os municípios as prefeituras vão poder utilizá-lo para executar ações melhorar as ações voltadas para a agricultura familiar. “Essas ações vão possibilitar a esses produtores a inserção no mercado, principalmente o mercado institucional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Isso vai movimentar a economia regional, proporcionando não só aos estudantes, beneficiários do Pnae, mas aos demais habitantes do local, alimentos tradicionais, culturais, típicos e de qualidade, e ainda contribuindo para a segurança alimentar e nutricional dessa população”, exemplifica Ângela Vieira, diretora de Vigilância em Alimentos e Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
De acordo com a SES, o Pró Agri é o primeiro projeto que estende as ações de agricultura familiar para dentro da vigilância em saúde. As ações vão envolver a vigilância sanitária, a saúde do trabalhador, monitoramento de vacinação, investigação epidemiológica, vigilância de ambientes, além de outros. “Até então as ações de agricultura familiar são tratadas exclusivamente pela vigilância sanitária e o projeto busca essa integração, entendendo que a saúde pode ter intervenções importantes junto aos agricultores familiares. De início, a importância desse projeto é por ele ser intersetorial e estar ligado à vigilância em saúde. Não só à vigilância sanitária”, explicou Ângela Vieira.