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Vai começar a 2ª etapa da campanha de vacinação contra aftosa

De acordo com o Ministério da Agricultura, após esta etapa sete estados do Brasil vão deixar de vacinar o gado contra a febre aftosa

A febre aftosa é uma doença grave que pode levar à morte dos animais. (Foto: Caxias.Gov)
Ricardo Miranda
29 de outubro de 2022
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Começa na próxima terça-feira (01/11) a 2ª etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa. Os produtores rurais tem até o dia 30 de novembro para imunizar bovinos e bubalinos. Desta vez, para equalizar a demanda por doses, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mudou a estratégia.

De acordo com o Mapa, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados nesta etapa. Em dez estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR e RN) a imunização é para animais de até 24 meses. Seguindo o Plano Nacional de Vigilância da Febre Aftosa, outras onze unidades da federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF) a vacinação é para bovinos e bubalinos de todas as idades. O calendário nacional de imunização contra aftosa está disponível neste link.

De acordo com o Mapa, a estratégia de vacinação, segundo a idade dos animais, foi adotada para equalizar a demanda por doses e equalizar com o cronograma previsto de produção das indústrias. Desta forma, a expectativa é que não ocorra falta de imunizante em nenhum estado do país. Após a vacinação, o produtor rural deve comprovar a aplicação dos imunizantes. A declaração deve ser entregue para os serviços veterinários de cada estado. Quem deixar de vacinar o rebanho, ou não comprovar a imunização, está sujeito a multa.

O Ministério da Agricultura informou que após esta etapa de vacinação, sete unidades da federação (Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins) vão suspender a imunização contra a febre aftosa. Com isso, 114 milhões de bovinos e bubalinos deixam de ser vacinados, o que corresponde a quase metade do rebanho brasileiro. A ação faz parte do projeto para ampliar as zonas livres de aftosa sem vacinação. Por enquanto, apenas Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso possuem esse status e a certificação internacional.

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