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Produção de pequi cresce 122,7% e ganha novas formas de consumo

Açaí, pinhão, erva-mate e castanha do Pará também tiveram aumento no volume de produção, revela IBGE

Minas Gerais é o maior produtor nacional de pequi. (Foto por: João de Melo | Empaer)
Ricardo Miranda
8 de novembro de 2021
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O valor da produção extrativa não-madeireira cresceu 18,6% em 2020 e chegou a R$ 1,9 bilhão em 2020. Os dados foram apresentados pelo IBGE, que destacou que esse tipo de atividade é muito importante para as comunidades tradicionais. O destaque desse setor ficou para os alimentos totalizando R$ 1,5 bilhão. Entre os produtos não-madeireiros, chama atenção o volume de produção de pequi que cresceu 127,9%. Em valor de produção o acréscimo foi de 122,7%.

Produção de pequi cresceu 127% em 2020, segundo IBGE. (Foto: Rosana Persona | Empaer | MT)

Minas Gerais segue como maior produtor nacional, responsável por 51,8% da colheita. Tocantins tem 39,7% da produção. “O pequi passou a ter outras formas de comercialização agregando valor: polpa, conserva, castanha, óleo, farinha, etc. Isso fez com que a cultura atingisse novos mercados”, comenta Alfredo Guedes, gerente de agricultura.

Açaí lidera lista de produção entre não-madeireiros

Produção de açaí foi de 220,5 mil toneladas em 2020. (Foto: Sead-AM)

91,9% da produção de açaí se concentra na região Norte do Brasil. Em 2020 a extração foi de 220,5 mil toneladas, 1% a baixo da registrada em 2019. Apesar da diminuição, o valor da produção subiu 17,8% e chegou a R$ 694,3 milhões. O produto responde por 46,3% do grupo de extrativismo não-madeireiro.

O valor da produção da erva-mate também subiu. O crescimento foi de 38,8%, chegando a R$ 559,7 milhões. A produção anual em 2020 foi de 426 mil toneladas e se concentra na região Sul do país. O levantamento do IBGE também revelou crescimento de 27,4% no valor da produção de castanha-do-pará.

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