Cafés produzidos pela família de Pedralva, no Sul de Minas, obteve pontuações altas
Os cafés do produtor Antônio Fortes Bustamante e de suas filhas, Claudia Bustamante e Cristiana Bustamante, foram destaques em quatro concursos de cafés especiais em 2021. A família de Pedralva, no Sul de Minas, venceu o 1º Concurso EDUCARE – Cafés com Educação e Cuidado; conquistou o 1º e 4º lugares no Concurso “Café com Toque de Mulher”, promovido pela AMECAFÉ; o 2° lugar no COCARIVE Speciality Coffee Competition 2021; e o 22º lugar no Cup of Excellence – Brazil 2021, principal concurso de qualidade para café do mundo.
Com pontuações entre 87 e 90, os cafés especiais são produzidos nas fazendas Pedra Preta, em Jesuânia, a 1.400 metros de altitude, e Paraíso, em Conceição das Pedras, a 1.500 metros de altitude. Em 2017, Claudia deixou Mato Grosso para ajudar a família na administração das propriedades em Minas. A partir daí, iniciou os cursos do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/SINDICATOS.
“Todos foram excelentes e agregaram muito valor para nós. Agradeço aos instrutores, que são muito competentes. Os treinamentos têm nos ajudado a obter resultados cada vez melhores”, disse.
José Carlos de Oliveira, instrutor do Senar Minas – Regional Lavras, destaca que um dos principais fatores para conseguir um café especial é o manejo nutricional.
“Produzir um café em um solo equilibrado quimicamente, biologicamente e fisicamente garante a produção de um fruto saudável e com qualidade superior. Com um pós-colheita bem planejado e executado, o cafeicultor terá a garantia da produção de um café especial. A família Bustamante, que vem colocando em prática esses manejos, está produzindo cafés fantásticos”, finaliza.
Entre os treinamentos feitos para aprimorar a produção dos grãos, estão o de pós-Colheita (preparo do café via seca e via úmida), classificação e degustação, negociação e comercialização, torra de café, implantação convencional, e o de administração de empresas e gestão comercial. Além disso, as propriedades contam com o auxílio de 30 colaboradores.
“Os aprendizados se complementam. Existem possibilidades para quem está no gerenciamento e para quem está na lavoura”, comentou Cristiana.