Quarenta e um municípios integram o projeto conduzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e pela Embrapa Café
Em Minas Gerais, o plantio de mudas do projeto de avaliação do desempenho de novas cultivares de café teve início em dezembro. O trabalho envolve 43 propriedades das regiões Sul, Sudoeste, Oeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Norte, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, e busca a identificação de variedades mais adequadas às condições de clima, solo e relevo.
Quarenta e um municípios integram o projeto conduzido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e pela Embrapa Café. O objetivo é monitorar o comportamento de 16 cultivares de café, nas condições de cultivo e manejo tradicionais das áreas, para recomendar as mais adequadas nos aspectos produtividade, precocidade, maturação uniforme e qualidade.
Foram plantadas, em cada uma das propriedades, 1600 mudas das 16 variedades que serão avaliadas. Os produtores se comprometem a fazer da área uma vitrine para a difusão das experiências para os cafeicultores do entorno.
O modelo, baseado na experiência de projetos nas regiões do Cerrado Mineiro, em parceria com a Federação dos Cafeicultores, e no Sul de Minas, em parceria com a Cooxupé, prevê que o dono da propriedade seja responsável pelo custeio da lavoura, do cultivo ao preparo das amostras para avaliação sensorial, após as colheitas da safra. O projeto tem o apoio financeiro do Consórcio de Pesquisa Café e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Ana Maria Valentini, explica que as parcerias são pontos fundamentais para a realização do projeto.
“Neste trabalho de avaliação de desempenho, é muito importante a presença desses materiais de outras instituições. Isso vai ampliar o leque de escolha do produtor, que poderá optar pela variedade melhor adaptada a região do estado em que está localizado o cafeeiro e às aptidões de seu interesse, por exemplo, produção de cafés especiais. Com ações assim, o sistema operacional da agricultura de Minas reitera seu compromisso com a qualidade e a agregação de valor a este produto que é um dos pilares da economia mineira”, finaliza.