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Produtores se unem e colocam internet em distrito no Mucuri

Projeto criado por meio da iniciativa popular já beneficia 100 produtores rurais de Ladainha

Técnico com celular na mão
A iniciativa já beneficia 100 famílias do distritos. (Foto: Divulgação)
Washington Bonifácio
21 de fevereiro de 2022
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Moradores de Ladainha, no Vale do Mucuri, se uniram e criaram uma associação chamada Sete Posse Três, que tem o mesmo nome do distrito onde eles moram. O grupo de agricultores viu que sozinho seria impossível conseguir melhorias. Há dois anos eles lutam juntos e a primeira conquista foi a compra de uma antena para ter acesso à internet. Antes a comunicação era precária, por causa da distância. Hoje, com a chegada do sinal tudo mudou.

 “A gente resolveu procurar uma empresa para montar uma torre na comunidade. Entramos com mão de obra. Todos ajudando pra construir essa torre. Fazendo picadas, carregando madeira, areia, cimento, água, as torres e as peças. Foi um trabalho bem dificultoso, mas graças a Deus deu um grande resultado e facilitou muito a nossa vida. Eu pude perceber que a união fez muita diferença na comunidade”, disse o presidente da associação , Joel Marcos Ferreira Amaral.

O apoio da Emater

A Emater (MG) participou do processo, na mobilização e organização da demanda dos associados. No início foram beneficiados 20 moradores, em caráter experimental. Agora, mais de 100 residências já têm acesso à internet de boa qualidade. O que é um avanço, pois são pessoas que moram longe das áreas urbanas e as informações captadas, via internet, podem trazer um mundo de novidades e oportunidades. Com a instalação da antena, os moradores passaram a fazer compras e a comercializarem o café, principal atividade agrícola do lugar, além de outros produtos da região, fazendo uso das redes sociais.

“Eles fazem tudo com o uso da internet. Para falar com alguém que está distante, ou até fazer compras, como remédios e outras mercadorias. Da mesma forma, a educação foi impactada. Em tempos de pandemia da covid-19, a maioria dos alunos da comunidade puderam estudar, usando o celular”, explica Cid Glauco de Almeida, extensionista que atende aos produtores.

 

 

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