Desde o ano passado, setor de produção de alimentos é responsável por boa parte das vagas de emprego criadas no Brasil
De janeiro a julho deste ano o setor de produção de alimentos criou 176.674 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado é o melhor para o período desde 2011 e revela um crescimento de 107% na comparação com o primeiro semestre de 2020. Os dados foram apresentados pelo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho.
A CNA já havia divulgado, em julho, o recorde na criação de empregos no setor. O Comunicado Técnico ainda ressaltou os bons números da agricultura, desde o ano passado. Nos sete primeiros meses de 2020 o setor de produção de alimentos criou 85.446 novos empregos. Entre os demais setores analisados, apenas a construção civil apresentava saldo positivo na criação de empregos, com 8.800 vagas abertas. Os demais tiveram perdas significativas, sobretudo o setor de serviços que perdeu 508 mil postos de trabalho e o comércio, com 426 mil vagas a menos.
A Confederação da Agricultura e Pecuária ainda ressaltou que “ao contrário dos demais setores da economia, onde a criação de vagas de trabalho em 2021 tem representado, em grande medida, a recuperação da intensa perda de empregos no ano passado, o número de novas vagas abertas na Agropecuária entre janeiro e julho de 2021 se soma ao resultado positivo registrado em igual período de 2020”, explica a CNA no Comunicado Técnico.
Analisando os números por estados, a região Sudeste responde por 58,9% dos novos postos de trabalho criados, com 14.974 vagas criadas. Em seguida aparece o nordeste, onde 5.098 empregos com carteira assinada foram registrados. Os números do Centro Oeste (3.970), Norte (771) e Sul (609) aparecem em seguida.
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