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Brasil segue como maior país em produtividade agropecuária

Estudo feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos mostra que o produto da agricultura brasileira cresce mais de 3% ao ano

Agronegócio brasileiro segue em ritmo de crescimento. (Foto: Seapa)
Ricardo Miranda
2 de dezembro de 2021
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O Brasil segue liderando a produtividade agropecuária mundial. Um estudo da Economic Reserch Service, órgão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, mostra que o Brasil aparece em primeiro lugar no ranking de produtividade agrícola que inclui 187 países.

Produto da agricultura brasileira cresce mais de 3% ao ano. (Foto: Adece)

Analisando o período entre os anos de 1961 e 2019, a pesquisa revelou que o produto da agricultura brasileira cresceu, em média, 3,75% ao ano. O resultado só foi superado pela China que cresceu 4,41% a.a. Já quando a análise é feita de 2000 a 2019, o crescimento brasileiro foi de 3,18% ao ano, o maior entre todos os países analisados. O produto da agricultura brasileira inclui 162 lavouras, 30 tipos de produtos animais e insetos, além de 8 da aquicultura.

Conjunto de fatores

Vários fatores ajudam a entender o crescimento do agronegócio brasileiro. (Foto: Epagri)

Na visão de especialistas, a evolução do agronegócio brasileiro se deve a uma associação de fatores.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) destaca que nos últimos anos o Brasil fez reformas no sistema de financiamento, política de preços, corte de subsídios, seguro rural, entre outras medidas que impactaram na produtividade da agropecuária “entre elas, aumento de recursos, com ênfase no crédito de investimento, e várias linhas de financiamento foram criadas para a agricultura comercial e familiar”, analisa José Gasques, coordenador geral de Avaliação de Políticas e Informações da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

Pra se ter uma ideia, o Mapa afirma que de 2000 a 2018 o volume de recursos para crédito rural subiu 298%. Além disso, o Brasil investiu em pesquisa, adoção de práticas de agricultura de baixa emissão de carbono, plantio direto e sistemas de lavouras integradas. “Esses sistemas trouxeram acentuados ganhos de produtividade da agricultura”, finaliza José Gasques.

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