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Café segue como principal produto exportado pelo agro em Minas

De janeiro a novembro deste ano Minas exportou 24,9 milhões de sacas, totalizando US$ 3,9 bilhões em vendas

De janeiro a novembro Minas Gerais exportou 24,9 milhões de sacas de café. (Foto: Coopercam)
Ricardo Miranda
28 de dezembro de 2021
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O café continua como principal produto da pauta de exportações do agronegócio mineiro, representando 40,8% do total vendido pelo estado para o mercado externo de janeiro a novembro deste ano. Neste período, foram exportadas 24,9 milhões de sacas, o que corresponde a US$ 3,9 bilhões.

Exportações do complexo soja renderam ao estado US$ 2,3 bilhões. (Foto: Semagro)

Já as exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo) renderam ao estado US$ 2,3 bilhões, com 41,9 milhões de toneladas enviadas para outros países. O volume exportado cresceu 2,3% e a valorização do preço fez com que o valor exportado crescesse 31,3%. No ranking das exportações do agronegócio em Minas, o setor sucroalcooleiro (açúcar de cana ou beterraba, álcool e demais açúcares) aparece em terceiro lugar e rendeu ao estado US$ 1,1 bilhão. De janeiro a novembro deste ano, foram embarcados para o exterior 3,3 milhões de toneladas.

Bom desempenho

Minas Gerais deve encerrar 2021 com recorde de exportações do agronegócio. As vendas internacionais de vários produtos contribuíram para o bom desempenho do setor. As carnes, por exemplo, renderam US$ 1,08 bilhão ao estado, com 320 mil toneladas vendidas para 110 países.

A China aumentou em 10% a receita das compras de carne bovina mineira. (Foto: Mapa)

A China, principal destino das exportações do agronegócio de Minas, aumentou em 10% a receita das compras de carne bovina mineira. “As compras aquecidas do país asiático durante todo o ano ajudaram a manter o resultado do acumulado com bons números, mesmo com o embargo da carne bovina nos meses de setembro, outubro, novembro”, analisa a secretária Ana Valentini.

A venda de ovos para o mercado externo cresceu 11%, somando US$ 1,6 milhão. De acordo com a Seapa, países latinos como Equador, México e Bolívia deixaram de comprar o produto mineiro, mas por outro lado, o estado conquistou novos parceiros, incluindo Serra Leoa, Libéria, Gâmbia e Japão.

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