A tecnologia ainda é cara, por isso empresas especializadas prestam o serviço e cobram por isso
O Uai Agro foi até a cidade de Caratinga, no Leste do Estado, para mostrar que a cafeicultura da Região das Matas de Minas já oferece demanda para o serviço de drone.
Uma empresa do Espírito Santo tem atendido aos produtores filiados à Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) que tem sede no Espírito Santo e escritório em Minas. Os cafeicultores querem agilizar o acesso aos pontos mais altos das lavouras utilizando drones.
A Região das Matas de Minas tem se destacado na produção nacional com relação à quantidade e à qualidade. Cafés alcançando pontuação 90 tem sido exportados da região. Isso enche os olhos dos importadores.
As temperaturas frias e as altas altitudes são os principais fatores para que o café dê bebida. Porém o produtor enfrenta desafios na hora dos tratos culturais. As máquinas não conseguem chegar aos pontos mais altos para realizar as pulverizações contra pragas. É aí que entra a tecnologia.
O equipamento tem autonomia de até 10 minutos por bateria. Ele é programado e consegue realizar o serviço de maneira autônoma. Além disso, tem dispositivos que dão mais segurança na operação, como os sensores que evitam que o drone esbarre em algum obstáculo.
“Eu estou testando a tecnologia, mas já estou muito satisfeito. Ele consegue aplicar a calda da copa até aos pés da planta. E facilita o acesso às lavouras mais altas”, disse o cafeicultor Max Santana Lopes. Ele possui uma propriedade de 250 hectares de café, em Caratinga.
A tecnologia ainda é cara para ser adquirida pelo produtor. Um drone deste modelo chega a custar 200 mil reais. Sem contar a despesa com a manutenção e as regras para uso das baterias que devem ser utilizadas sempre. Desta maneira, a melhor saída é alugar de uma empresa especializada. Foi o que o sr Max Santana fez.
Veja agora o vídeo do operador Luciano Oliveira explicando sobre como funciona o equipamento.