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‘Coffee coin’: geadas ajudam a impulsionar mercado de criptomoeda

O ativo, logo de cara, acumulou alta de 36,6%, enquanto o mercado físico de café subiu 31,5% no mesmo período, somando R$ 1 milhão

O criptoativo é ajustado pela variação do café no mercado físico. (Foto: Reuters)
Guto Moreira
2 de agosto de 2021
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A Cooperativa Minasul, em Varginha, lançou neste segundo semestre a coffee coin, primeira criptomoeda do mundo que pode ser negociada com estoques de café. Cada coffee coin equivale a um quilo de café verde. Segundo levantamento feito pela cooperativa, a moeda registrou uma valorização de mais de 35%, superando a alta da própria commodity no mercado físico, com impulso das geadas nos preços e da demanda de investidores.

No primeiro mês, o ativo, lançado a R$ 13,69, acumulou alta de 36,6%, enquanto o mercado físico de café subiu 31,5% no mesmo período, somando R$ 1 milhão, de acordo com a Minasul. O criptoativo é ajustado pela variação do café no mercado físico, e o preço também sofre influência da procura de investidores pela própria coffee coin, no chamado mercado secundário.

Para cafeicultores, a compra da criptomoeda permite a negociação de insumos agrícolas, no caso de o ativo virtual estar com melhor relação de troca do que o café no mercado físico, ter um melhor gerenciamento de estoques, e oportunidade para o cooperado ter sempre estoque da safra atual.

A Minasul, detentora do ativo, ainda estuda a possibilidade de outros agentes atuarem como lastreadores de coffee coin.

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