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Começou o prazo para semeadura de soja em Minas Gerais

Para combater ferrugem asiática, produtores de todo o país devem seguir calendário definido pelo Ministério da Agricultura

Produtores de Minas Gerais passam a ser obrigados a seguir calendário de semeadura. (Foto: Agrodefesa)
Ricardo Miranda
29 de setembro de 2021
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) incluiu Minas Gerais no calendário que estabelece o período de semeadura de soja para a safra 2021/2022. O prazo começou no último dia 25 e vai até 12 de fevereiro de 2022. A medida faz parte das estratégias de prevenção à ferrugem asiática.

Até então, o Mapa só estabelecia o calendário de semeadura nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Tocantins. A partir desta safra a medida passa ser obrigatória também nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo, totalizando 20 unidades da federação com período determinado para início e final do plantio.

Confira abaixo o calendário completo para os 20 estados:

Calendário para semeadura de soja é definido pelo Mapa. (Imagem: Mapa)

O calendário foi definido com base nas sugestões de Agências Estaduais de Defesa Agropecuária e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, ajustados em função das condições peculiares de cada região produtora. “Os ajustes foram efetuados pela coordenação nacional do PNFS, que identificou a necessidade de ampliação da coleta de dados que amparem a delimitação dos diferentes períodos dos calendários de semeadura, assim como o seu efetivo impacto nos resultados pretendidos do programa”, explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro.

Semeadura de soja deve seguir calendário divulgado pelo Mapa. (Foto: Arnaldo Alves/Arq.ANPr)

Estratégia de prevenção

O estabelecimento do calendário é uma medida fitossanitária que faz parte do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS). O objetivo é racionalizar o uso de fungicidas e diminuir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no controle desta praga.

A ferrugem asiática é uma das pragas mais perigosas que atingem a cultura de soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Os danos variam de 10% a até 90% da produção.

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