O faturamento no ano passado foi de R$ 6,7 bilhões, alta de 33% em comparação a 2020
A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) alcançou novos números recorde, mesmo com a quebra de safra de café arábica que afetou o Brasil no ano passado. De acordo com levantamento da cooperativa – a maior do mundo no setor – o faturamento foi de R$ 6,7 bilhões, com alta de 33% em comparação a 2020.
Foram recebidas 5,6 milhões de sacas de café arábica em 2021. Em uma área que abrange Sul de Minas Gerais, Matas de Minas e Cerrado mineiro, além da média Mogiana de São Paulo, os cooperados produziram 7,5 milhões de sacas.
“Ao longo dos últimos dois anos, enfrentamos grandes desafios gerados pela pandemia e, principalmente, pelo clima. Mas, a cooperativa e seus cooperados superaram os obstáculos conforme comprova o balanço de 2021. É certo, também, que o cenário de valorização dos preços no mercado internacional exerceu influência em nossos resultados”, comentou a presidência da Cooxupé.
As vendas totalizaram pouco mais de 6 milhões de sacas para mercados interno e externo. Desse total, 4,9 milhões de sacas foram exportadas para 50 países. A SMC Specialty Coffees, empresa controlada pela cooperativa com atuação no mercado de cafés finos e especiais, comercializou 147,9 mil sacas.