Portal Uaiagro te ajuda a identificar defensivos agrícolas falsificados
Os defensivos agrícolas são fundamentais para algumas produções. Eles fazem o controle das pragas que prejudicam a lavoura e garantem a saúde das plantas. O uso dos defensivos permite a sustentabilidade da produção, que mantém o Brasil como um dos maiores produtores e exportadores de alimento do mundo. Mas, o uso desenfreado de produtos falsificados pode causar problemas ambientais e para a saúde humana. Você produtor, sabe como identificar um defensivo falsificado? Utilizar defensivos originais e com garantia é essencial para manter a lucratividade da produção, a qualidade do solo e a saúde do seu consumidor.
A agricultura precisa ser eficiente para atender as demandas do mercado e alimentar a população de forma sustentável. De acordo com o engenheiro agrônomo Robert Ferraz Renier, da Acero Agronegócios, para garantir um bom desempenho da lavoura e produtos de qualidade, o agricultor precisa combater pragas e doenças que podem causar diversos danos na produção, inclusive a perda total da lavoura. Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), apontam que o Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, ficando atrás apenas da China e Estados Unidos.
A necessidade de combater as pragas e doenças faz do Brasil um dos maiores consumidores de defensivos agrícolas. Em 2020, a área tratada com esses produtos cresceu 6,9% no país, chegando a 1,6 bilhão de hectares. Foram 107 milhões de hectares a mais que em 2019, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
Segundo Robert Renier, para ser comercializado no Brasil o defensivo agrícola precisa passar pela análise e fiscalização do Ministério da Agricultura (Mapa), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileirio do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). São considerados falsificados os defensivos que não possuem registros obrigatórios nos órgão responsáveis ou feitos em fábricas clandestinas com rótulos e embalagens falsificadas. Por isso, é importante saber: