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Governo registra 50 defensivos agrícolas; metade é biológico

Vinte e cinco são produtos biológicos, sendo nove aprovados para uso na agricultura orgânica

(Foto: Embrapa)
Vivia de Lima
30 de agosto de 2022
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Foi publicado nesta terça- feira (30),  pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, no Diário Oficial da União, o registro de 50 defensivos agrícolas formulados. Ou seja, dos produtos que estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, 25 são produtos biológicos, sendo nove aprovados para uso na agricultura orgânica. Os defensivos biológicos são produtos agrícolas desenvolvidos a partir de um ativo biológico,  ou seja, com origem natural.

Com isso, já somam 69 produtos de baixa toxicidade registrados em 2022. De acordo com o Governo, os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.

Entre as novidades dos produtos biológicos, o fungo Cordyceps javanica, ganhou o primeiro registro no Mapa, com uso também aprovado para a agricultura orgânica. O fungo é uma alternativa para o manejo de populações resistentes de mosca-branca e estão entre os mais importantes. Eles penetram diretamente no inseto, sem necessidade de ingestão.

Mais opções para os agricultores

Para a agricultura orgânica foram ofertados nove produtos, aumentando o leque de opções para o agricultor. Já em relação aos produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Espiropidion foi aprovado. O inseticida estava em análise desde 2018 e é recomendado para o controle de pulgão, trips e mosca-branca nas culturas do algodão, feijão, soja e tomate.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

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