Carne, soja, milho, algodão e produtos florestais lideraram o avanço do agronegócio no Brasil
O agronegócio brasileiro foi o responsável por fornecer alimento para cerca de 772,600 milhões de pessoas. Os dados fazem parte do estudo mais recente realizado pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa (Sire), “O Agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas”, assinado pelos pesquisadores Elisio Contini e Adalberto Aragão.
Ainda de acordo com a publicação, 212.235 destas pessoas estão no Brasil e outras 560.365 milhões são de outros países. A participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$20,6 bilhões para US$100 bilhões. Os produtos em destaque foram a carne, soja, milho, algodão e produtos florestais. Com isso, a expectativa é de que a contribuição do país para o abastecimento mundial aumente nos próximos anos. “Assim, as pessoas alimentadas pelo Brasil são a população brasileira de 212,235 milhões de pessoas e mais 424,687 milhões de pessoas em outros países, pelas suas exportações de grãos, oleaginosas e carnes de aves e suínos”, explicam Contini e Aragão.
Os cálculos para estimar o número de pessoas que o agronegócio brasileiro pode alimentar levaram em consideração os dados sobre a produção física de grãos, posteriormente avaliada a partir de preços internacionais. Entraram nas contas dos pesquisadores, a produção de grãos e de oleaginosas, alimentos básicos de boa parte da população do planeta e também essenciais para produzir proteína animal.
Nos últimos dez anos, a participação brasileira no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, informa o estudo. Carne, soja, milho, algodão e produtos florestais lideraram o avanço do agronegócio brasileiro nesse período.