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Exportações brasileiras crescem 34% e soja segue como destaque

Comércio exterior brasileiro fechou 2021 com recorde nas exportações e nas importações de diferentes produtos

Volume das exportações bateu recorde. (Foto: Mapa)
Ricardo Miranda
6 de janeiro de 2022
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China segue como maior parceiro internacional do Brasil. (Foto: Mapa)

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgou os dados da balança comercial brasileira em 2021. O país fechou o ano com superávit, ou seja, o volume de exportações superou o de importações. A China segue como principal parceiro comercial do Brasil.

De acordo com a Secex, em 2021 o Brasil exportou US$ 280,4 bilhões, valor recorde. As importações chegaram a US$ 219,4 bilhões, o quinto melhor resultado da série histórica que começou em 1989. O superávit foi de US$ 61 bilhões. A secretaria destacou que o avanço da vacinação, aliado a estímulos fiscais, contribuíram para o bom desempenho da balança comercial brasileira. A agropecuária está entre os setores com melhor desempenho, acumulando alta de 22,2% nas exportações em 2021.

Desempenho da agropecuária

Soja foi o grande destaque das exportações ao agronegócio. (Foto: Semagro)

De janeiro a dezembro de 2021 o setor agrícola exportou US$ 55,19 bilhões. A expansão do setor foi puxada pelo aumento nas vendas de alguns produtos, incluindo trigo e centeio não moídos (197,4% de crescimento), café não torrado (27,6% de crescimento).

O grande destaque do setor foi a soja. De acordo com a Secex, em 2021 a exportação do grão teve alta de 1.153,7%. Farelos de soja e outros alimentos para animais, farinhas de carnes e outros animais tiveram crescimento próximo de 70%.

Otimismo para 2022

A Secex divulgou também a primeira previsão dos resultados do comércio exterior em 2022. A secretaria estima que as exportações cheguem a US$ 284,3 bilhões, alta de 1,4% em relação a 2021. Já as importações devem diminuir 6,6%, atingindo US$ 204,9 bilhões.

Previsão é de crescimento das exportações em 2022. (Foto: Semagro)

A secretaria considera natural que o volume de importações seja menor que em 2021. “É o indicador principal, que está correlacionado com produtividade, e nosso objetivo maior é concluir o mandato do presidente Jair Bolsonaro com a corrente de comércio acima da corrente de comércio que nós encontramos no primeiro ano de governo, em 2019”, apontou Lucas Ferraz, secretário de comercio exterior.

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