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Extensionistas da Emater são capacitados sobre influenza aviária

Minas Gerais não registrou nenhum caso da doença, mas o Sistema de Agricultura segue mobilizado para atuar na prevenção e vigilância

Diversas ações de prevenção e vigilância estão sendo realizadas. (Foto: Gilson Abreu/AEN)
Ricardo Miranda
7 de janeiro de 2023
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Extensionistas da Emater-MG, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, participaram na última semana da primeira capacitação virtual sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – vírus H5N1). As atividades fazem parte das medidas de prevenção coordenadas pelo IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária.

Minas Gerais não registrou nenhum caso da doença. Ainda assim, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Seapa, mobilizou o Sistema de Agricultura, e está intensificando as ações de prevenção e vigilância contra a IAAP, que afeta principalmente aves domésticas e silvestres.

A capacitação virtual é um desdobramento de uma reunião técnica que aconteceu no mês passado, com a presença do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, além do Sistema Estadual de Agricultura, entidades e empresas do setor avícola. Os extensionistas receberam orientações técnicas sobre o que devem fazer diante de um possível caso de influenza aviária. O grupo também conheceu o plano de vigilância do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Nós contamos muito com o apoio da Emater para que essa notificação chegue o mais rápido possível ao IMA. Quanto mais rápido o IMA tiver ciência de uma possível suspeita de ocorrência de influenza aviária, mais rápida será a nossa ação para sanar o problema. Então a gente conta muito com o apoio da Emater que está mais próxima do produtor”, diz a fiscal agropecuária do IMA, responsável pelo programa estadual de sanidade avícola, Izabella Hergot.

Os casos de IAAP cresceram na América do Sul. Foram notificados focos da doença em países vizinhos, incluindo Colômbia, Equador, Venezuela, Peru e Chile. As autoridades sanitárias dizem que se trata da maior epidemia da doença já registrada no mundo, e está relacionada ao contato de aves silvestre migratórias com aves de subsistência, de produção ou aves silvestres locais.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango no mundo. Em Minas Gerais há diversos polos produtores, como Pará de Minas, na região Centro-Oeste do estado. Mesmo sem casos notificados no estado, as ações de prevenção e vigilância vão continuar. “Nós somos um exemplo na avicultura. Então a Emater está atenta e sem causar pânico que nesse momento é prejudicial. Nossos colegas da extensão rural estão prontos para ajudar o produtor a fazer a notificação ao Instituto Mineiro de Agropecuária”, assegura o gerente do Departamento Técnico da Emater-MG, Milton Nunes.

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