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Foco de peste suína na República Dominicana preocupa suinocultores mineiros

Mapa convocou técnicos e especialistas de todo o país para discutir medidas sanitárias e evitar a entrada da doença no Brasil

Ações preventivas e procedimentos de biosseguridade impedem a entrada da doença em Minas (Foto: IMA)
Vivia de Lima
19 de agosto de 2021
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Suinocultores de Minas Gerais têm sido alertados para tomarem medidas preventivas com ações de biosseguridade. A medida foi tomada pelo IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) em parceria com Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) depois da identificação de ocorrências de Peste Suína Africana em julho deste ano na República Dominicana.

Para isso, uma cartilha foi lançada nacionalmente pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Chamada de Brasil Livre de PSA, a campanha mobiliza a Defesa Sanitária Animal de todos os estados sobre as medidas necessárias para impedir a entrada da doença no Brasil. Desde 1980 não há registros no país. A ocorrência da doença nos rebanhos provoca mortalidade nos animais e, como consequência, gera perdas econômicas para a cadeia produtiva do setor.

“Em caráter emergencial, o Mapa convocou o grupo formado por técnicos e especialistas para discutir medidas sanitárias junto aos criadores de suínos que não devem, por exemplo, alimentar os animais com restos de alimentos e serem submetidos à criação em lixões ou aterros sanitários. Outra medida é reforçar a biosseguridade das granjas, o contato com javalis e javaporcos ou de suínos subsistência. As visitas nas granjas também devem ser evitadas”, alerta a médica veterinária do IMA e coordenadora Estadual do Programa de Sanidade Suídea, Júnia Mafra. A suspeita de Peste Suína Americana deve ser notificada imediatamente ao IMA.

Material de apoio

O IMA elaborou a cartilha “Peste Suína Africana e Peste Suína Clássica – Vamos juntos impedir que cheguem em Minas”. O material está disponível para download e aponta medidas de prevenção e materiais descritivos sobre as doenças. Em caso de aumento na taxa de mortalidade dos suínos ou aparecimento de sintomas nos animais, o produtor ou responsável pela granja deve entrar em contato com uma das unidades do IMA no estado. A lista dos endereços está disponível neste link.

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