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MAPA e CNC se reúnem para discutir uso de defensivos agrícolas

Cafeicultura brasileira é destaque mundial pela produção conforme o princípio da sustentabilidade

(Foto: Reprodução/CNA)
Guto Moreira
10 de janeiro de 2022
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O Brasil está preocupado com o acesso restrito aos ingredientes ativos necessários para o controle dos problemas fitossanitários da cafeicultura. Representante da cafeicultura nacional, o Conselho Nacional do Café (CNC) está em diálogo junto às Certificadoras e Plataformas Sustentáveis, para que se adequem à lista de pesticidas conforme a legislação brasileira, a fim de evitar perdas econômicas e sociais.

O café brasileiro é cultivado em vários biomas e é diretamente atingido pelas mudanças climáticas, como vem ocorrendo nestes últimos anos, com a forte seca nas áreas produtoras, além do iminente risco do ataque de pragas e doenças. Em dezembro, o CNC se reuniu com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

“Nossa preocupação é com o curto prazo, já que a data limite para proibição do uso de determinadas moléculas está entre 2023 e 2030. Não podemos correr o risco de chegar ao prazo estabelecido sem alternativas. Para isso, é preciso alcançar um encaminhamento junto às empresas do setor, bem como trabalhar junto às certificadoras e plataformas, a fim de que suas exigências, não compatíveis com a realidade da agricultura tropical, comprometam a produção de café no país”, falou o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

A cafeicultura brasileira é destaque mundial pela produção conforme o princípio da sustentabilidade, atendendo a segurança alimentar e respeitando o meio-ambiente, ressaltou o conselho.

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