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Pesquisa estuda a interferência do calor na produção de carne

Trabalho é desenvolvido pelo Instituto de Zootecnia, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP

Animais comendo na cocheira
A pesquisa é desenvolvida pela Secretaria de Agricultura de SP. (Foto: Divulgação)
Washington Bonifácio
12 de fevereiro de 2022
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O Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, estuda os aspectos relacionados ao conforto térmico para bovinos de corte e a relação disso na produção de carne de alta qualidade.

De acordo com a pesquisadora do IZ, Claudia Cristina Paro de Paz, os bovinos são animais homeotérmicos que modulam a temperatura corporal interna, “ajustando a quantidade de calor produzida pelo metabolismo com o fluxo de calor do animal para o ambiente”.

No Brasil, o estresse térmico é um fator limitante para produção de carne de alta qualidade de raças bovinas especializadas, geralmente originárias de regiões de clima temperado.

“Nos países de clima tropical é fundamental o conhecimento dos mecanismos de adaptabilidade das raças bovinas com maior potencial genético para estas características”, explica a pesquisadora.

O projeto em desenvolvimento é intitulado de “Perfil de expressão de genes associados ao estresse térmico e consumo alimentar residual em bovinos das raças nelore e caracu”. Ele recebe o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

A realização do trabalho conta com a colaboração de Nedenia Bonvino Stafuzza, pesquisadora do IZ; Ana Claudia de Freitas, pós-doutoranda do Instituto; Bianca Vilela Pires, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Genética da USP-RP.

A pesquisa é desenvolvida em São Paulo, mas depois de concluída poderá beneficiar todo o país.

 

 

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