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Projeto aborda importância do leite e suas relações com Minas Gerais

Projeto oferece a comunidade conteúdos sobre os lácteos e derivados

O projeto é executado pela UFJF em parceria com o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Foto: PJF).
Vivia de Lima
2 de dezembro de 2021
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Minas é o maior produtor de leite do país. Segundo dados do IBGE, em 2019 foram 9,4 bilhões de litros produzidos, representando 27,1% do total nacional. A fama ultrapassa os limites do país quando se trata dos queijos mineiros artesanais, considerados patrimônio imaterial brasileiro desde 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e renomados internacionalmente.

Visando a interação entre o conhecimento comum e o científico sobre o leite, o Núcleo de Valorização dos Produtos Lácteos na Alimentação Humana (Nuvlac), um projeto da Universidade Federal de Juiz de Fora, oferece à  comunidade conteúdos atuais, relevantes e embasados sobre os lácteos e seus derivados. De artigos científicos a receitas saudáveis baseadas no leite, a página do projeto tem uma linguagem acessível e de fácil entendimento.

Tatiana Gomes, geógrafa formada pela UFJF e mestre em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados também pela Universidade, é consultora da Agência de Inovação de Leite e Derivados que dá suporte na execução das ações do Núcleo. O Nuvlac, em atuação desde 2012, é coordenado pelo professor do departamento de Nutrição da UFJF, Paulo Henrique Fonseca. O grupo trabalha de forma multidisciplinar, agregando conteúdo e conectando pessoas em busca de conhecimento e esclarecimento de dúvidas sobre o consumo de lácteos.

O projeto Minas dos Leites Gerais, que também já foi um projeto de extensão da UFJF, para enriquecer as ações do Nuvlac. Executado por pesquisadores da UFJF em parceria com o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, o projeto abordou as características das regiões produtoras de queijos artesanais em Minas Gerais, que são: Serra da Canastra, Cerrado Mineiro, Triângulo Mineiro, Serra do Salitre, Araxá, Serro, Campos das Vertentes e Serras de Ibitipoca. Luís Ângelo Aracri, do departamento de Geociências da UFJF, foi um dos responsáveis pelo mapeamento da produção deste derivado do leite com características da região e de seu produto, numa simbiose entre o conhecimento geográfico e nutricional.

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