Consultor em nutrição de ruminantes afirma que boa alimentação contribui também para imunidade mais ativa do gado
Todo empresário ou empreendedor do campo tem um objetivo com o negócio. No caso dos pecuaristas leiteiros, o foco é sempre produzir o melhor leite. Há empresas que, inclusive, pagam a mais pelo produto de melhor qualidade. Essa qualidade é definida por parâmetros de composição química, características físico-químicas e higiene. A presença e os teores de proteína, gordura, lactose, sais minerais e vitaminas determinam a qualidade da composição.
A composição do leite é um bom parâmetro de que a nutrição está equilibrada. Afinal, animais que tenham dietas não equilibradas podem ter, por exemplo, queda na produção de gordura no leite, o que impacta na qualidade dos derivados produzidos.
Entre os erros mais comuns na nutrição das vacas está a falta de equilíbrio entre volumosos. O produtor deve dosar a quantidade de silagem, pasto, feno e pré-secado. Além disso, é preciso controlar também os concentrados que são as rações. Caso contrário serão registrados gastos excessivos que não darão o efeito desejado na produção animal.
Um exemplo comum de erro em nutrição é a introdução de muito concentrado e a baixa participação de fontes de volumosos. Isso pode ocasionar eventos de acidose ruminal nas vacas. E esse tipo de distúrbio ruminal causa quedas na produtividade e na composição do leite dos animais.
Lopes Bueno acrescenta que a atuação do nutricionista é preponderante para que as dietas sejam formuladas, preparadas e oferecidas para as vacas de forma correta. Para o especialista, os produtores devem sempre buscar orientações de empresas e profissionais referenciais no mercado para poder montar o plano nutricional que atenda às necessidades do plantel e garanta a produção de leite de alta qualidade.