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UFLA vai ao Quênia avaliar avanços na produção de algodão

Projeto quer ampliar a capacidade de utilização de tecnologias mais avançadas para a produção da fibra

(Foto: UFLA)
Guto Moreira
4 de novembro de 2022
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Técnicos da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foram até o Quênia, no Continente Africano, participar de uma reunião do comitê gestor do projeto Cotton Victoria, que tem o objetivo de ampliar a capacidade de utilização de tecnologias mais avançadas para a produção do algodão.

Os profissionais do Sul de Minas fizeram visitas aos campi experimentais, promoveram palestras sobre a tecnologia de sementes, introdução de novas cultivares, materiais genéticos e de sementes, além do uso de novas tecnologias midiáticas na difusão da extensão rural.

Países africanos como Burundi, Quênia e Tanzânia tiveram avanços na produção do algodão. “Os resultados alcançados só foram possíveis graças às ações que não pararam mesmo diante da pandemia de Covid-19, claro, seguindo todos os protocolos emergenciais impostos no momento. Diante disso, quando avaliamos os cursos e capacitações realizados na Universidade, as visitas técnicas e de campo, tudo caminha para o bom resultado que temos hoje, com um aumento significativo de produtividade e sem acréscimo no custo”, falou o coordenador do projeto na UFLA, professor Pedro Castro Neto.

O projeto

O projeto “Cotton Victoria” é desenvolvido no Burundi, no Quênia e na Tanzânia desde 2016 e contribui para o fortalecimento do serviço de extensão rural prestado pelos governos locais nas comunidades de agricultores envolvidos com a iniciativa, e compartilha conhecimentos nas áreas de manejo integrado do algodão e de solos, de modo a capacitar os técnicos das instituições parceiras em tecnologias adaptadas às realidades locais.

A iniciativa é desenvolvida pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em parceria com os governos daqueles três países, com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), referência nacional em Ciências Agronômicas e em melhoramento da cultura do algodão, e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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