Plataforma especializada em agronegócios deu dicas de como evitar as perdas
Perdas na colheita devem ser minimizadas, pois significam que algo está errado e ainda prejuízo financeiro para o produtor. Uma pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), as perdas após a colheita podem atingir 30% da produção agrícola no mundo. No Brasil, os números são menores e chegam a 20% contando com o armazenamento. Outro fato que precisa ser considerado é a presença de contaminantes biológicos, físicos e químicos nas fases de pré e pós-colheita dos grãos contribuem para um prejuízo de até 10 %, segundo o Senar. A soja é um dos grãos que apresentam os percentuais de perda. Por isso, o Portal UaiAgro elencou alguns fatores que evitam o prejuízo. Para isso, contou com o apoio da Acero, que é uma plataforma especializada no agronegócio.
Para conservar os grãos de soja, é preciso estar atento a cuidados como o armazenamento adequado e higienizado para manter a qualidade dos grãos por mais tempo. Outros fatores que interferem na produtividade, conforme levantamento da Acero.
Para a colheita mecânica de soja, é recomendado de 18% a 13% de umidade do grão. Para armazenar por um período de até um ano, em temperatura média de 32ºC, é preciso secar esses grãos até atingirem 11% de umidade. Mas, no caso de mais de doze meses, essa umidade deverá chegar entre 9% e 10%, a depender da temperatura ambiente e da umidade relativa do ar.
Em ambiente úmido, os grãos secos absorverão a umidade do ar, e inversamente grãos úmidos em um ambiente seco perderão umidade para o ar, ocorrendo então a função da umidade relativa.
A umidade em excesso pode provocar:
O teor de umidade dos grãos é essencial para as operações de pós-colheita, começando pelo armazenamento, depois transporte até a comercialização. A plataforma lembra que mesmo com as dicas, é essencial que um profissional capacitado faça e orienta no manejo do grão, garantindo mais aproveitamento da colheita.