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Projeto leva agro para escolas de cidades da Zona da Mata

Bicas vai ser a primeira cidade a receber a iniciativa; O projeto busca trabalhar em quatro perspectivas

Vivia de Lima
30 de janeiro de 2023
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A cidade de Bicas, na Zona da Mata de Minas, vai ser a primeira a receber o Projeto Caravanas, que vai levar professores de escolas do ensino fundamental a campo para informar sobre processos relativos à agricultura e à pecuária. A iniciativa do Sistema Faemg Senar em parceria com o Sindicato de Produtores Rurais. O projeto busca trabalhar em quatro grandes perspectivas: conscientizar educadores da realidade do agro, disseminar boas práticas, combater os mitos e ampliar as fronteiras entre o campo e a cidade.

O piloto deve impactar crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos e, na prática, vai promover a troca de experiências entre os professores, profissionais do campo, produtores rurais e suas famílias. “A ideia é apresentar para os professores do 1º ao 9 ano como é o funcionamento de uma fazenda produtora de alimentos, no sentido que o professor possa conhecer o dia a dia do produtor e seus familiares. Além de saber como acontece a produção, a recuperação e a preservação ambientais na propriedade. Vamos fazer visitas técnicas guiadas com bate papo para que eles possam conviver com a atividade do agro”, contou Celso Furtado,  gerente de Planejamento do Sistema Faemg Senar.

A expectativa é começar a implementação do Projeto Caravanas ainda no primeiro semestre de 2023. “Já fizemos um contato inicial com a secretaria de educação e temos mais de 60 professores com potencial para participar desta fase inicial. Faremos uma seleção para identificar os que têm perfil e começaremos a trabalhar com essas pessoas”, afirmou o gerente regional do Sistema Faemg em Juiz de Fora, Wander Magalhães.

Oficinas em escolas da região

Juliana Nascimento é a agente de desenvolvimento rural encarregada pelo projeto. Ela mobiliza cursos, oficinas e programas especiais nas cidades de Bicas, Guarará e São João Nepomuceno. “Desde o ano passado, quando as premiações foram realizadas, as professoras e diretoras das escolas vieram com a demanda de algo mais prático, que pudesse auxiliar no dia a dia da escola, no desenvolvimento de hortas comunitárias e, com isso, vamos aproveitar também para informar melhor sobre o agro”, afirmou Juliana.

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