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Agricultura familiar produz feijão para complementar merenda escolar

Segundo os produtores, este ano a previsão é que 50 toneladas de feijão sejam destinadas ao Plano Nacional de Alimentação Escolar

Emater ajudou os agricultores de Jequitibá. (Foto: Agência Minas)
Ricardo Miranda
12 de junho de 2022
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Agricultores familiares de Jequitibá, na região Central de Minas, vão fornecer cerca de 50 toneladas de feijão carioca para a alimentação de alunos da rede pública de ensino. A partir do apoio da Emater, os agricultores se uniram e formaram uma cooperativa que comercializa a produção pro PNAE, o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Pelo menos 18 produtores vão comercializar feijão para a merenda escolar. (Foto: Agência Minas)

A Cooperativa de Agricultores Familiares de Jequitiba (Cooperaje) foi criada em 2013 e tem hoje 68 associados. Pelo menos 18 vão fornecer a produção para as escolas. O PNAE é um programa do governo federal que garante que 30% dos recursos investidos na merenda escolar sejam aplicados na compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar. “Antes a gente não tinha incentivo para plantar feijão, pois os preços recebidos eram baixos. Mas com a ajuda da Emater-MG, os produtores se uniram e formaram a cooperativa. Agora com as vendas para o PNAE, temos um preço fixo e rentável, o que motiva os agricultores a plantarem”, comemora o presidente da Cooperaje, Ricardo Falcão.

Apoio importante

A cooperativa compra as sementes e repassa para os produtores por um preço abaixo do mercado. Os produtores já assinaram o contrato para a venda de 50 toneladas de feijão para as prefeituras de Jequitibá, Matozinhos e Sete Lagoas, além de escolas da rede estadual em Jequitibá, Sete Lagoas, Santana de Pirapama e Matozinhos.

A venda da produção para o PNAE ajuda os agricultores a melhorarem a renda. “Há uns tempos atrás, a gente não tinha para quem vender o feijão, porque nos mercados precisa ter uma grande quantidade de grãos. Com o surgimento da cooperativa e as vendas para o PNAE, melhorou muito para a gente. Podemos plantar sossegados, pois já sabemos para onde irá a produção. E ainda os nossos filhos vão comer na escola um alimento de boa qualidade”, comenta o agricultor Matuzalém Soares.

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