O tema será discutido no Circuito de Treinamento Agro, em Mário Campos.
Encontrar práticas sustentáveis e o aumento da produção de alimentos é um dos principais temas tratados no agronegócio. Os bioinsumos surgem como a grande aposta para o futuro para solucionar o problema. Além de reduzir o impacto ambiental, dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) mostram que seu uso representa uma economia de US$ 13 bilhões, por ano, ao setor agrícola.
O tema será discutido no Circuito de Treinamento Agro, em Mário Campos, região de Sete Lagoas, em Minas Gerais. O evento, promovido em parceria com o Banco do Brasil e com o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Brumadinho, será nesta segunda-feira (7) especialmente para produtores rurais da olericultura, cadeia produtiva mais representativa em números de propriedades, produtores e volume de produção da região metropolitana.
“O objetivo é levar informações técnicas, gerenciais e de acesso ao crédito para pequenos produtores, mas os demais perfis também poderão participar”, explicou Marília Saraiva, analista de Formação Profissional do Sistema FAEMG.
Os insumos biológicos ou bioinsumos são produtos específicos feitos a partir de microrganismos (bactérias, fungos, etc), materiais vegetais, orgânicos ou naturais e utilizados nos sistemas de cultivo agrícola para combater pragas e doenças ou para melhorar a fertilidade do solo e a disponibilidade de nutrientes para as plantas. Esse tipo de insumo promove a agricultura sustentável e reduz os impactos em comparação com os agroquímicos comuns.
O assunto é de grande interesse para os produtores das cidades do entorno de Mário Campos, pois fazem parte do chamado “cinturão verde” do entorno de Belo Horizonte, que abastece com hortaliças a CEASA (Central de Abastecimento de Minas Gerais) e toda a região metropolitana da capital mineira. Por essa característica, 51% das propriedades rurais que receberam assistência técnica e gerencial por meio do Projeto SuperAção Brumadinho do Sistema CNA/Senar representam a olericultura. Do total de 250 hortas cadastradas pela EMATER, 150 ficam em Mário Campos e 90 correspondem à vizinha Sarzedo.
Para o Agente de Desenvolvimento Rural pelo Sindicato Rural de Brumadinho, Matheus Campos, caso esses produtores desanimem da atividade a capital ficaria sem fornecimento destes alimentos, principalmente folhosos como alface, cebolinha, couve, almeirão, salsa, rúcula, coentro, acelga, entre outros. “Por isso, é essencial promovermos e apoiarmos treinamentos como esse, levando conhecimento, tecnologia e possibilidade de crédito para fixar o trabalhador em seu mercado de produção”, disse.
O Circuito será das 8h às 17h, no Centro Comunitário Bom Jardim Para informações e inscrições: (31) 9 9543 1076 – Matheus Campos. As vagas são limitadas!
Interessados devem fazer contato via telefone. (Arte: Divulgação)
