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Minas deve ser considerado estado livre de aftosa sem vacinação

Mesmo sem a exigência de vacinação, o Instituto Mineiro de Agropecuária segue com as ações de prevenção e vigilância no estado

Estado está se preparando para a mudança no status sanitário. (Foto: Chico Valdiner- (Gcom/MT)
Ricardo Miranda
26 de dezembro de 2022
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A partir de 2023 Minas Gerais deve ser considerado um estado livre da febre aftosa sem a vacinação, entrando em uma nova fase de vigilância sanitária. A mudança no status acontece após a última campanha de imunização realizada este mês. Mesmo com a mudança, o IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, vai seguir com as ações de prevenção e vigilância para combater a doença.

O estado está se preparando para a mudança no status sanitário. “Estamos com um pleito junto à Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) para o reconhecimento internacional do novo status sanitário de Minas Gerais. Os próximos passos são, principalmente, fortalecer a vigilância ativa feita pelo serviço oficial no trânsito de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal, nas fronteiras e dentro das propriedades. Também vamos reforçar a vigilância passiva, realizada com o envolvimento dos produtores rurais no processo de fiscalização. Neste caso, o próprio setor produtivo avisa o IMA, se perceber algum sinal característico da doença no rebanho. É um trabalho que será feito em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) para nós não retroagirmos neste importante avanço”, detalha o secretário de Agricultura, Thales Fernandes.

De acordo com a Seapa, o fim da exigência de vacinação deve ampliar o número de mercados para a carne bovina mineira. Alguns países inclusive pagam mais caro pelos produtos de países livres da doença sem a vacinação. Além disso, o novo status sanitário traz várias vantagens para os pecuaristas, já que impacta diretamente no custo de produção.

Minas Gerais possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Até este ano, o estado realizava duas etapas de campanha de vacinação, aplicando cerca de 35 milhões de doses de imunizantes. Sem os gastos com a compra das vacinas, além dos custos da parte operacional do manejo dos animais durante as campanhas, a expectativa é que a mudança gere economia para os produtores rurais.

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