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Exportações de carne suína começam ano com crescimento de 19,6%

O crescimento das vendas para China e Hong Kong contribuiu para o aumento da demanda do produto brasileiro no mercado internacional

Foram US$ 212,4 milhões em faturamento do setor. (Foto: ABPA)
Ricardo Miranda
12 de fevereiro de 2023
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Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que, em janeiro deste ano, as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, incluindo in natura e processados) chegaram a 89,2 mil toneladas. O resultado é 19,6% maior que o registrado no primeiro mês do ano passado, quando foram embarcadas 74,6 mil toneladas.

Em janeiro, as vendas brasileiras de carne suína para o exterior alcançaram US$ 212,4 milhões em receita. O resultado é 32,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

A China segue como principal destino das exportações de carne suína brasileira, com 41,6 mil toneladas no mês passado, volume 32,5% maior que o de janeiro de 2022. Também houve crescimento nos embarques para Hong Kong, com 4,1 mil toneladas (+5,5%), Chile, com 6,5 mil toneladas (+53%) e Singapura, com 4,7 mil toneladas (+37,7%).

“As elevações dos embarques para a China e Hong Kong atestam a permanência da demanda por produtos brasileiros no maior mercado consumidor de carne suína do planeta, mantendo o comportamento verificado no segundo semestre de 2022, e que deve se manter em 2023. Ao mesmo tempo, as vendas para o Chile, que já estão em alta, devem ganhar ainda mais força ao longo do ano, com o recente reconhecimento, pelas autoridades chilenas, do Rio Grande do Sul como área livre de aftosa sem vacinação. Há, também, expectativa sobre o efeito das vendas brasileiras de carne suína para o México e a consolidação do mercado canadense, dois dos mais importantes mercados importadores da proteína animal no mundo, que foram abertos recentemente”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

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