No Dia do feirante, o portal UaiAgro conheceu um pouco mais da rotina dos pequenos agricultores de Juiz de Fora
As feiras são lugares cheios de cores, sabores e cheiros e, apesar da modernidade, elas não desaparecem e ainda encantam muita gente. “Feira é família. Ser feirante é tudo pra mim. Daqui tiro meu sustento”. A definição repleta de amor foi feita pela Rozelane Abreu, mais conhecida como Roze. Há 30 anos atuando como feirante ela não se imagina fazendo outra coisa na vida. Nesta quarta-feira (25), é comemorado o Dia do Feirante. Mas, em Juiz de Fora, quase rodo doa é de feira. De terça a domingo, os juiz-foranos encontram verduras, legumes, frutas, queijos, o tradicional pastel com caldo de cana. São 24 delas espalhadas pela cidade.
Feirante há seis anos, Cristiane Oliveira já se sente parte da vida de seus clientes. “Convivemos com vários tipos de pessoas, a gente aprende todos os dias com eles. Ser feirante é saber ouvir e compreender, levando confiança e qualidade para o dia a dia de muitas famílias”.
Em Juiz de Fora há feirantes de uma mesma família, inseridos numa cultura que passa de geração a geração: plantar, colher e comercializar para garantir o sustento da família. “Vivo neste ambiente desde os meus 7 anos de idade, acompanhando meu pai. Quando eu tinha 21 anos, casei e comecei a trabalhar dentro do mesmo ramo dele e na mesma lavoura. Atualmente, meus filhos me ajudam na plantação e na feira”, explicou Edson Ramos, agricultor que cultiva verduras e legumes.
Já o Alexsandro Alberto Dornellas trabalha vendendo legumes há 28 anos. O dia dele começa bem cedo e na maioria das vezes sem ter hora para acabar. “Sou um dos primeiros feirantes a chegar na feira e um dos últimos a sair’,
No site da Prefeitura de Juiz de Fora é possível consultar os dias e horários de 18 feiras livres realizadas no município. Além delas, acontecem as feiras da agricultura familiar e que vendem produtos orgânicos, sem glúten, agroecológicos, açúcar e lactose.