Marcelo Lüders fala sobre a importância do Feijão Longa Vida na estabilização do mercado
O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, publicou um vídeo, nesse fim de semana, falando sobre o cenário dos grãos atualmente e as previsões para 2022. Segundo o gestor, no próximo ano, o feijão vai entregar uma rentabilidade boa para os produtores.
Você já percebeu que, com passar do tempo, o feijão escurece na gôndola dos supermercados? Ao ser deixado nas prateleiras, ele se torna mais difícil de cozinhar e fica oxidado também. Há quem goste do alimento assim, porém a maioria procura os grãos mais claros. É aí que está a grande questão. Os feijões comuns, produzidos anos atrás, escureciam mais rapidamente e as perdas eram inevitáveis. Hoje a pesquisa científica já desenvolveu grãos menos perecíveis.
Segundo Marcelo Lüders, a tecnologia do feijão de escurecimento lento ajudou a segurar o mercado, pois antes o feijão que é uma leguminosa se comportava como um hortifrúti, pela perecibilidade. Hoje a durabilidade da mercadoria permite a absorção pelo mercado e evita perdas.
Veja o vídeo:
O IBRAFE tem por finalidade o acesso, a centralização, o estímulo e a divulgação da ciência e da tecnologia que beneficiem a cadeia do feijão. A instituição surgiu da necessidade do setor feijoeiro ter uma interlocução que atuasse em favor do grão. Uma de suas primeiras conquistas foi a redução do ICMS sobre o feijão, chegando a 1% em alguns estados e até mesmo a zero em outros. Esse incentivo fiscal foi o primeiro passo de muitos em direção às melhorias para a cadeia. Atualmente, sua atuação tem se estendido aos demais Pulses: ervilha, lentilha e grão-de-bico.