Evento aconteceu nesta sexta para lembrar o Dia Mundial contra Agrotóxicos
Nesta sexta-feira (3), é o Dia Mundial contra o Agrotóxico. Esses produtos são utilizados para o controle de pragas e para regular o crescimento da vegetação, mas o consumo de alimentos com defensivos agrícolas causam impactos negativos no organismo, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, para lembrar a data, a Feirinha da PJF teve uma edição especial.
A Cristina Schittini tem uma agroindústria em Simão Pereira, também na Zona da Mata. Ela busca melhorar a qualidade de vida e da alimentação das pessoas com os biscoitos de polvilho que produz. Nesta sexta, ela foi convidada para expor na Feirinha da PJF. “É possível viver sem agrotóxico e precisamos aprender a mudar o discurso. A mudança vai fazer a indústria repensar no tipo de produção e em como a sociedade vai estar no futuro se continuar o consumo desenfreado dos defensivos agrícolas”, alertou.
Desde 2008 o Brasil ocupa posição de destaque no consumo de agrotóxicos. Por isso a Prefeitura de Juiz de Fora, decidiu fazer essa edição inédita da feira e, dessa vez, contou apenas com produtores de alimentos orgânicos e agroecológicos. O público encontrou verduras, legumes, frutas, pães, laticínios, mel, além de chás medicinais e cosméticos naturais.
Para a secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Fabíola Paulino, a feira é uma das maneiras de divulgação dos produtos, além de facilitar o acesso dos servidores municipais e do público em geral aos produtos livre de venenos e, consequentemente, alimentos mais saudáveis e de qualidade. “É também um espaço de ativismo político alimentar onde podemos falar sobre o uso abusivo dos agrotóxicos, segurança alimentar e sobre o direito de escolha do consumidor por produtos mais saudáveis”, garantiu Fabíola.