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Epamig destaca pesquisas sobre emissão e sequestro de carbono

Empresa está envolvida com pesquisas sobre o tema há mais de 20 anos

(Foto: Epamig)
Guto Moreira
3 de novembro de 2022
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No próximo dia 6 de novembro tem início a 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP), no Egito. Em razão do evento internacional, pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) estão fazendo um balanço dos trabalhos envolvendo sequestro do carbono, um dos temas centrais a serem debatidos.

O sequestro de carbono é feito durante a fotossíntese das plantas e algas, que absorvem o gás carbônico (CO₂) da atmosfera para devolver oxigênio (O₂). Quanto maior a biodiversidade e as extensões de oceanos, matas e florestas naturais de um país, maior é o seu potencial de gerar créditos de carbono.

“As esperanças se voltam para a COP-27 no sentido de que o tão sonhado mercado de carbono seja uma realidade com legislação internacional vigente, clara e objetiva. As pesquisas no Brasil envolvendo o sequestro de carbono acompanham as oscilações internacionais sobre o tema. Vários estudos foram realizados, porém não tiveram sequência, ainda que seus resultados externassem a necessidade disso. Porém, agora, com o mercado de carbono no foco da COP novamente, o Brasil ganha o papel de protagonista como o grande candidato com potencial de liderar o sequestro de carbono mundial”, comentou o pesquisador especialista em agrometeorologia, Williams Pinto Marques Ferreira, da Embrapa Café.

A Epamig está envolvida com pesquisas sobre o resgate de carbono há mais de 20 anos. Segundo levantamento realizado em dezembro de 2021, existem mais de 50 projetos relacionados às mudanças climáticas. Apenas dentro do Programa Estadual de Pesquisa em Cafeicultura, foram identificados 21 projetos que envolviam temas como Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); cultivares resistentes ou tolerantes à seca; mitigação do uso da água; redução da emissão de gases metano; convivência com o semi-árido; além do sequestro de carbono. Outro destaque é o Programa Estadual de Pesquisa em Bovinocultura, que conta com seis projetos ligados ao estudo da emissão de carbono.

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