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Exportações de carne de porco registraram ligeira queda em 2022

Dados apontam que o setor alcançou desempenho recorde no segundo semestre, mas ainda assim os números terminaram o ano no vermelho

A China segue como principal país comprador da carne suína brasileira. (Foto: CNA)
Ricardo Miranda
10 de janeiro de 2023
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Dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que em 2022 o país exportou 1,120 milhão de toneladas de carne suína, incluindo produtos in natura e os processados. O volume é 1,4% menor que o registrado no ano anterior, quando foram embarcados 1,137 milhão de toneladas. A receita também apresentou redução, passando de US$ 2,641 em 2021 para US$ 2,572 em 2022, queda de 2,6%.

Os números foram divulgados esta semana pela ABPA. De acordo com a associação, só em dezembro de 2022 o Brasil exportou 102,8 mil toneladas de carne. O volume é 14,6% maior que o registrado em dezembro de 2021, quando o país embarcou para o exterior 89,7 mil toneladas do produto. A receita mensal cresceu 32,5%, atingindo US$ 253,8 milhões.

O bom desempenho registrado pelo setor no segundo semestre de 2022 amenizou o resultado negativo alcançado nos seis primeiros meses do ano, fazendo com que os números totais ficassem próximos ao registrado em 2021, ano com recorde histórico. “As vendas mensais registradas desde julho até dezembro se estabeleceram em média acima de 100 mil toneladas, algo inédito para o setor, que recuperou o desempenho visto no primeiro semestre, com média de 85 mil toneladas. As divisas geradas reduziram a pressão resultante dos atuais patamares de custos de produção, que são históricos”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Os números da associação mostram que a China segue como principal destino da carne suína brasileira, respondendo por 53,5 mil toneladas importadas em dezembro. O volume é 79,6% maior que o registrado no mesmo período de 2021. O Chile foi outro destaque, com 5,8 mil toneladas, resultado 68,7% maior que dezembro de 2021. O Brasil também alcançou aumento na exportação para Uruguai (+3,8%), com 4,4 mil toneladas, e Angola (+84%) com 3,6 mil toneladas.

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