Empreendimento fica em Manhuaçu e tem capacidade de produzir 6 milhões de litros por ano.
Manhuaçu, na Região das Matas de Minas, agora tem uma indústria de produção de fertilizantes foliares. A empresa foi instalada em um terreno de aproximadamente 7 mil m² e já opera com equipamentos de última geração. Além disso, conta com um laboratório próprio e equipe de técnicos e engenheiros químicos.
A indústria pertence ao Grupo Central Campo, que tem forte atuação na cadeia do agronegócio. “A construção da fábrica foi alinhada ao planejamento estratégico traçado pelo Grupo até 2025, que visa estar presente nos principais mercados do agro nacional”, disse Márcio Lopes, sócio-fundador da empresa.
A Indústria Nacional de Tecnologia Química (INNTEQ) informou que tem uma proposta de valor inovadora, focada na necessidade dos distribuidores agrícolas. O modelo de negócio é baseado no White Label, onde os produtos do portfólio da empresa são envasados em marcas de terceiros, e também no modelo Private Label, no qual são customizados produtos de acordo com a necessidade do parceiro.
Artur Barros, Diretor Executivo da INNTEQ, destaca: “Muito mais que produtos, somos uma empresa de serviços. “Pegamos na mão do parceiro” e o ajudamos a criar do zero e gerir sua marca própria de fertilizante foliar. O grande diferencial foi entender as dores na prática e poder desenvolver as soluções. Nosso background na distribuição agrícola e também na gestão de marca própria de fertilizante nos chancelou a executar este projeto,” disse.
Com um investimento de mais de 9 milhões de reais, a INNTEQ possui uma capacidade produtiva de 6 milhões de litros e de 7 mil toneladas de produto acabado, por ano.
A INNTEQ já utiliza metodologias oficiais para análise e controle de qualidade tanto da matéria-prima como dos fertilizantes produzidos. A empresa projeta ainda altos investimentos no setor de pesquisa e inovação, com o intuito de levar aos seus parceiros as tecnologias mais recentes.
Por ser uma indústria exclusiva no desenvolvimento de marcas parceiras, a INNTEQ opera no modelo low-cost, o que permite repassar maiores margens a seus parceiros. Além disso, proporciona aos parceiros liberdade de área de atuação e possibilidade de trabalhar com produtos customizados de acordo com a necessidade de cada mercado.
“Estamos passando por um momento de forte consolidação da cadeia de distribuição agrícola no Brasil. Ter uma marca própria de fertilizante é uma das alternativas para as revendas e cooperativas, seja para valorizar o seu negócio, seja para defender sua participação e exclusividade de marca em seu território de atuação”, afirma Barros.
A unidade fabril foi projetada para operar no sistema de circuito fechado, ou seja, não gera nenhum tipo de dejeto, tendo 100% dos materiais reaproveitados.
