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Mesmo com menor área plantada, safra de cana deverá ser maior

Estimativa de safra divulgada pela Conab aponta que Brasil deve se manter como maior produtor mundial de cana de açúcar

Safra de cana deve ser maior que a temporada anterior. (Foto: Mapa)
Ricardo Miranda
5 de maio de 2022
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A Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, divulgou recentemente a primeira estimativa de safra de cana de açúcar para a temporada 2022/2023. O país deve produzir 596,1 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 1,9% em relação à safra anterior. Por outro lado, a área de colheita deve ser de 8,2 milhões de hectares, uma redução de 1,3% causada pela concorrência com outras culturas.

País deve produzir 596,1 milhões de toneladas de cana. (Foto: Nacho Doce/Reuters)

A safra brasileira de cana tem início neste mês de abril e vai terminar em março de 2023. O levantamento divulgado pela Conab apresenta uma estimativa do que é previsto para os meses seguintes. “Além dos canaviais estarem a céu aberto, sujeitos às intempéries climáticas, o mercado é dinâmico e pode mudar inesperadamente. Caso a previsão se mantenha, o Brasil deve continuar na posição de maior produtor de açúcar do mundo nesta safra, lidando simultaneamente com o desafio de produzir mais biocombustível” explica o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sérgio De Zen.

Açúcar e etanol

O levantamento divulgado pela Conab aponta ainda que o Brasil deve produzir 40,2 milhões de toneladas de açúcar nesta safra, o que representa um aumento de 14,9% em relação à temporada anterior. A produção dee etanol proveniente da cana de açúcar e do milho deve atingir 28,66 bilhões de litros, redução de 5,3% na comparação com a safra anterior. “No caso do etanol total de milho, com uma entrada forte das usinas mato-grossenses, a expectativa é de elevação de 10,7% na produção, chegando a 3,84 bilhões de litros”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras da estatal, Rafael Fogaça. “Com esse volume, o etanol proveniente do cereal aumentará sua participação no mercado de biocombustível para 13,4%”, explica Sérgio.

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