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MP proíbe venda de quatro marcas de cafés mineiros por excesso de impurezas

As impurezas a que o MP se refere são milho, areia, cascas e paus

Foram feitas análises, de mais de 1200 marcas de café torrado e moído (Foto: MPMG).
Vivia de Lima
29 de setembro de 2022
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Quatro marcas de café produzidos em Minas Gerais estão proibidas de vender seus produtos. Essa decisão foi tomada pela justiça e divulgada nesta quarta-feira (28), pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O motivo, é o excesso de impurezas, como milho, areia, cascas e paus na constituição do café. Esses elementos estão presentes em quantidade acima do permitido pela lei.

As decisões liminares foram obtidas pelo em ações civis públicas ajuizadas em Viçosa e atingem as empresas “Fartura – Tradicional”, “Da feira – Extra Forte”, “Da Roça” , produzido na cidade de Cajuri e “Viçosense – Extra Forte”. Elas tem até 10 dias para comprovar que a venda do café foi de fato interrompida. A justiça também determinou a apreensão dos produtos que estão expostos para venda nos estabelecimentos comerciais da comarca de viçosa. Os produtos vão ser recolhidos pela Vigilância Sanitária, que vai descartar o material.

O órgão chegou até essas empresas depois ter feito análises de mais de 1.200 marcas de café torrado e moído só em Minas Gerais e, essas quatro apresentaram um grau elevado de impurezas. A proibição vai ser mantida pelo menos até que essas empresas apresentem um laudo produzido pela vigilância sanitária ou pelo Sindicafé, que é o Sindicado das Indústrias de Café de Minas Gerais. No laudo a presença de todos os componentes precisam estar de acordo com a lei. Uma das empresas, por exemplo, apresentou em seu café a presença de 1,83% de cascas e paus, de 7,90% de milho e 0,29% de areia, pedras e torrões, em total desacordo com a legislação que rege o setor e impróprio para o consumo.

O portal UaiAgro entrou em contato com as empresas, mas não tivemos retorno de nenhuma delas. A marca “Da Roça”, a qual o MPMG se refere é relacionada a empresa da cidade de Cajuri. No município de Varginha, no Sul de Minas, há uma empresa de mesmo nome, que inclusive, esclareceu que os cafés produzidos por ela,  passam por um rigoroso processo de qualidade e obedecem às legislações de sanitárias e de pureza. portanto, não trazem nenhum risco à saúde.

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