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Produtores da Região Vulcânica vão à capital em busca de reconhecimento

O solo vulcânico, com o clima característico e a altitude da região, dão ao café um sabor singular

(Foto: Guilherme Bergamini)
Guto Moreira
8 de agosto de 2022
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Expandir o café vulcânico mineiro para todo o Brasil e para o mundo. Esse é o objetivo dos produtores de café da Região Vulcânica, que inclui os municípios mineiros de Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Cabo Verde, Caldas, Campestre, Ibitiúra de Minas e Poços de Caldas, na região Sul de Minas; e os municípios paulistas de Águas da Prata, Caconde, Divinolândia e São Sebastião da Grama.

Soluções foram debatidas no início deste mês durante audiência da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O solo vulcânico, definido pela caldeira de um vulcão extinto há 80 milhões de anos, com o clima característico e a altitude da região, entre 700 e 1.300 metros, dão ao café um sabor singular.

“Com tendência forte para frutas amarelas, florais, com corpo e doçura de médio pra alto, algo raro para regiões de montanha. E finalização prolongada”, disse o professor Leandro Carlos Paiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Machado.

Já o autor do requerimento para a realização da reunião, o deputado Cássio Soares (PSD) frisou que 50% do café brasileiro vem de Minas e, desse montante, 50% vem do Sul de Minas.

“A realidade do nosso país atualmente, do ponto de vista financeiro, está muito ruim. Os produtores estão sofrendo com a falta de crédito, não conseguem financiamento, e a alta nos juros traz grandes prejuízos para todos. Lamento essa dificuldade e espero que juntos encontremos formas de superar. A ALMG quer colaborar com o crescimento da produção de café”, finalizou.

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